O mundo ao redor de Neymar está em ebulição. Propostas altas de Real Madrid e Barcelona, bate-boca com treinador adversário, pressão pela necessidade de reação da Seleção Brasileira, alta exposição como estrela da Copa América, ações de patrocinadores, etc... Mas quando está fora de campo, o atacante quer mesmo é saber de novela, Twitter e videogame. A esperada entrevista de Neymar na última quarta-feira mostrou um jogador quase que alheio ao furacão que sua imagem provoca. Sorridente, sempre começando as frases com a expressão "olha", o camisa 11 da Seleção aperfeiçoou seu "estilo zen" e deixou a sensação de que manteria a postura até em caso de insultos.
Com aulas de media training integradas ao projeto santista que garantiu a sua permanência no Brasil, Neymar parece ter controle exato do que precisa falar. Ele sabe que cada frase sua pode causar grande impacto e, talvez por isso, segue à risca o conselho que recebe de seu professor: ser político e fugir de polêmicas. Dentro e fora de campo.
"Vai ser difícil me tirar do sério agora com provocação. As marcações vão ser as mesmas desde que atuo pelo Santos e já estou preparado desde que cheguei aqui", disse em referência à intimidação do técnico venezuelano César Farias no jogo de estreia do Brasil. Neymar manteve o controle, não reagiu e evitou ainda mais polêmica.
Fora de campo, o estilo "zen" é o mesmo. Na sequência de perguntas e respostas, mostrou clareza de raciocínio, frases diretas e melhores construídas do que nas entrevistas que marcaram o início de sua carreira e tranquilidade para tratar de todos os assuntos, espinhosos ou não.
Neymar, o que você achou das propostas de Barcelona e Real Madrid pelo seu futebol? "O que acontece fora deste hotel (da concentração brasileira na Argentina) eu não sei de nada". No mesmo dia, seu empresário Wagner Ribeiro confirmou o interesse dos dois clubes, e a definição sobre o futuro do jogador ocorrerá após a Copa América.
Como você se sente sendo o astro da Copa América ao lado de Messi? "Estou aqui apenas para jogar futebol. Espero continuar o mesmo futebol que venho jogando e ajudando o meu time", afirmou. Na sala de entrevistas, jornalistas espanhóis, italianos, argentinos e brasileiros, todos interessados no que tem a dizer esta estrela, 19 anos, que é o nome mais comentado deste início de mercado europeu.
E como você vê esta comparação com o Messi? "Fico lisonjeado ao ser comparado com o Messi. Eu sempre digo que ele é o melhor de todos. Hoje ele é o topo", disse. E a declaração que poderia esquentar a rivalidade entre os dois ficou para outro dia.
Mas Neymar, você se sente pressionado pela Seleção ter ido mal na estreia e você ser o principal nome do time? "A cobrança sempre vai existir no futebol, e temos que saber isso. A Seleção está se encaixando. Com certeza as coisas vão mudar, os gols vão sair e as vitórias virão", disse, com a ciência de que pode ser o mais cobrado em caso de fiasco.
As respostas padrão só tiveram uma inesperada pausa quando Neymar falou de um outro assunto "Novela é nosso passatempo, ajuda a passar o tempo mais rápido. A gente sempre fica vendo Insensato Coração. Só não gosto muito do Léo, porque ele só faz maldade", disse.
Arrancou risadas, gargalhou e passou a impressão de que gostaria de falar mais sobre o vilão da novela da Rede Globo interpretado por Gabriel Braga Nunes. Mas teve de voltar a falar de pressão, propostas, estrelismo... Tudo sem perder a calma.
Com aulas de media training integradas ao projeto santista que garantiu a sua permanência no Brasil, Neymar parece ter controle exato do que precisa falar. Ele sabe que cada frase sua pode causar grande impacto e, talvez por isso, segue à risca o conselho que recebe de seu professor: ser político e fugir de polêmicas. Dentro e fora de campo.
"Vai ser difícil me tirar do sério agora com provocação. As marcações vão ser as mesmas desde que atuo pelo Santos e já estou preparado desde que cheguei aqui", disse em referência à intimidação do técnico venezuelano César Farias no jogo de estreia do Brasil. Neymar manteve o controle, não reagiu e evitou ainda mais polêmica.
Fora de campo, o estilo "zen" é o mesmo. Na sequência de perguntas e respostas, mostrou clareza de raciocínio, frases diretas e melhores construídas do que nas entrevistas que marcaram o início de sua carreira e tranquilidade para tratar de todos os assuntos, espinhosos ou não.
Neymar, o que você achou das propostas de Barcelona e Real Madrid pelo seu futebol? "O que acontece fora deste hotel (da concentração brasileira na Argentina) eu não sei de nada". No mesmo dia, seu empresário Wagner Ribeiro confirmou o interesse dos dois clubes, e a definição sobre o futuro do jogador ocorrerá após a Copa América.
Como você se sente sendo o astro da Copa América ao lado de Messi? "Estou aqui apenas para jogar futebol. Espero continuar o mesmo futebol que venho jogando e ajudando o meu time", afirmou. Na sala de entrevistas, jornalistas espanhóis, italianos, argentinos e brasileiros, todos interessados no que tem a dizer esta estrela, 19 anos, que é o nome mais comentado deste início de mercado europeu.
E como você vê esta comparação com o Messi? "Fico lisonjeado ao ser comparado com o Messi. Eu sempre digo que ele é o melhor de todos. Hoje ele é o topo", disse. E a declaração que poderia esquentar a rivalidade entre os dois ficou para outro dia.
Mas Neymar, você se sente pressionado pela Seleção ter ido mal na estreia e você ser o principal nome do time? "A cobrança sempre vai existir no futebol, e temos que saber isso. A Seleção está se encaixando. Com certeza as coisas vão mudar, os gols vão sair e as vitórias virão", disse, com a ciência de que pode ser o mais cobrado em caso de fiasco.
As respostas padrão só tiveram uma inesperada pausa quando Neymar falou de um outro assunto "Novela é nosso passatempo, ajuda a passar o tempo mais rápido. A gente sempre fica vendo Insensato Coração. Só não gosto muito do Léo, porque ele só faz maldade", disse.
Arrancou risadas, gargalhou e passou a impressão de que gostaria de falar mais sobre o vilão da novela da Rede Globo interpretado por Gabriel Braga Nunes. Mas teve de voltar a falar de pressão, propostas, estrelismo... Tudo sem perder a calma.
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